quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Capítulo 5

Acordei cedo no outro dia, tomei um banho e fui tomar café com o meu pai e com o meu irmão. O clima estava ótimo entre a gente.

Davi: - como foi ontem?
Sophia: - foi maravilhoso, o Luan canta-falei encantada me lembrando da noite de ontem
Davi: - pensei que já soubesse filha
João Pedro: - ele canta bem?
Sophia: - super
João Pedro: - me leva em um show dele?
Sophia: - quando der, levo sim
Davi: - vai sair? Está arrumada
Sophia: - vou sim, espero que não se importe
Davi: - vai pra onde?
Sophia: - almoçar com o Luan
Davi: - não volta tarde ta?
Sophia: - volto cedo prometo
Davi: - vamos na igreja de tarde
Sophia: - mas a igreja não está reformando?
Davi: - sim, depois falamos sobre isso ta? Agora vamos comer

Tomamos um café da manhã agradável, e conversando sobre várias coisas até o Luan chegar, nos cumprimentamos com beijo no rosto e fomos conversando, liguei o som e estava cantando uma das composições mais lindas do mundo, na voz de Cássia Ellen.

Sophia: - mudaram as estações e nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, ta tudo assim tão diferente-cantei
Luan: - caraca, você canta muito bem-me olhou de lado
Sophia: - para, eu não canto nada, você quem canta
Luan: - o que mais você faz que eu não sei hein?
Sophia: - para, canta comigo vai-voltei a cantar e ele me acompanhou, só que cantou tudo desafinado, de propósito-NÃO-gritei rindo
Luan: - to cantando muito bem, para-ele entrou em uma estrada de terra
Sophia: - pra onde vamos?-perguntei olhando a estrada
Luan: - é só um atalho, confia em mim-apenas assenti

Aumentei o som do carro e continuamos o trajeto cantando, do nada senti o carro parar e o Luan me olhou frangindo a testa, ligou o carro e tentou andar, nada aconteceu, olhei pela janela e só via lama.

Sophia: - o que aconteceu?
Luan: - atolou, vou tentar tirar-balançou a cabeça-vou descer, quando eu pedir, você da uma pisadinha no acelerador ta?
Sophia: - ta bom

Ele desceu do carro, sentei no banco do motorista e fiquei o observando pela janela. Com as mãos o Luan tirava um pouco da lama que tinha em volta dos pneus, agora só faltava testar pra ver se ia funcionar.

Luan: - pisa um pouco no acelerador-ele pediu
Sophia: - ta

Fiz o que ele pediu, liguei o carro e pisei no acelerador, o carro patinou, mas continuou no lugat. Olhei pelo retrovisor e vi que conforme eu acelerava a lama era jogada no Luan. Tirei o pé do acelerador e o olhei pela janela, morrendo de rir de seu estado, ele veio em minha direção com cara de quem ia aprontar, passei pro banco do passageiro ainda rindo.

Luan: - vem cá-puxou meu pé
Sophia: - SAI LUAN-gritei rindo
Luan: - vem cá, vem-melecou meu rosto
Sophia: - você me paga Luan

Desci do carro e corri atrás dele, quase cai, mas me segurei no carro, peguei um pouco de lama no chão e taquei nele o acertando em cheio, ele fez o mesmo e tacou em mim, começando assim uma guerrinha de lama. Acabou com meu cabelo e todo meu corpo cheio de lama e o Luan também.

Assim que ele finalmente estacionou em frente a casa dele continuei dentro do carro, ele abriu a porta pra mim desxer e eu não o fiz.

Luan: - desce logo-fez cara de tédio
Sophia: - nem pensar que vou conhecer sua família assim
Luan: - só meu pai está ai, e ele você já conhece, eu já disse que minha mãe está viajando
Sophia: - não quero Luan
Luan: - vem logo-ele me pegou no colo e me tirou do carro
XxXx: - Luan-escutei uma voz feminina, olhei e ele se virou
Luan: - mãe? A senhora num tava viajando?
XxXx: - estava, resolvi voltar mais cedo, portanto não estou mais, quem é essa?
Luan: - essa aqui é a Sophia que eu te falei mãe-me olhou-e essa é a minha mãe Marizete
Sophia: - prazer Marizete
Marizete: - lá nos fundos tem uma mangueira, vão se lavar-disse meio nariz em pé e eu fiquei sem graça, só queria voltar pra minha casa

Fomos até os fundos da casa e começamos a nos lavar, primeiro eu lavei o Luan e tirei toda a lama que deu do corpo dele, até a mãe dele aparecer.

Marizete: - tem roupas do Luan aqui e umas roupas da irmã do Luan, eu acho que serve
Luan: -obrigada mãe
Sophia: - obrigada senhora
Marizete: - vou trazer toalhas-ela saiu
Luan: - vira, deixa eu te lavar

Fiz o que ele pediu e me virei, vi um quartinho nos fundos aberto e um lindo piano e em bom estado. Terminamos de nos lavar pegamos as toalhas que a mãe do Luan trouxe e fomos pro banheiro dos fundos terminar o banho e nos trocar. Assim que entramos o Luan pendurou as roupas limpas, tirou as roupas sujas e molhadas, ficando só de cueca, ligou o chuveiro e entrou enquanto eu continuava parada no meu canto.

Luan: - que foi?-perguntou me olhando, quando me viu parada
Sophia: - Luan eu tenho vergonha-falei constrangida
Luan: - você é linda para de graça, eu não vou fazer nada que você não queira
Sophia: - esse é o problema
Luan: - qual?-deu um sorriso e tombou a cabeça de lado
Sophia: - eu quero muito, e muitas coisas, porém não estou preparada
Luan: - tudo bem então, vem cá

Fui até ele que alisou meu rosto e me deu um selinho, com todo carinho do mundo ele desceu suas mãos, que estavam em meu rosto, até a barra da minha blusa, ele pediu permissão e eu dei. Ele tirou minha blusa e colocou junto a roupa suja dele.

Ele me colocou em baixo do chuveiro e tirou toda a lama que ainda tinha em minha barriga. Suas mãos desceram novamente e desabotuou meu short, desceu o ziper e tirou do meu corpo, fechei os olhos quando senti ele subir beijando minha perna, em seguida minha barriga, meu colo e todo meu rosto.

Luan: - você é muito linda-sussurrou no meu ouvido e me arrepiei
Sophia: - me beija-pedi ainda de olhos fechados

O Luan colocou suas mãos em volta do meu rosto e se aproximou, antes de selar nossos lábios ele roçou os mesmo, roçou seu nariz no meu. Senti ele selando nossos lábios e abri a boca, ele riu da minha pressa e me beijou de verdade, nossas línguas travaram uma batalha gostosa, minha língua pedia passagem e ele cedia, meu folego foi embora, ele nos separou e distribui beijos em meu pescoço, me dando a oportunidade de recuperar o ar, assim que meu folego voltou puxei ele pelo pescoço e voltamos a nos beijar, sua mão direita desceu até minha cintura, colando ainda mais nossos corpos, senti sua mão apertar minha bunda e suspirei contra sua boca.

Marizete: - Luan-escutei a mãe dele chamar e bater na porta, rapidamente me afastei

Oiie, oiie, oiie! Marizete empata foda kkkkkkk'

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